Como roubar na carreira e crescer muito mais rápido
Conheça meu novo projeto para 2024. Conheça também meu sócio nessa nova empreitada.
👋🏼 Bem vindo a edição de número #36 da newsletter do Moa (e primeira de 2024).
⚠️ Antes de começarmos, um breve recado: Me ajude a produzir um conteúdo cada vez mais relevante. Separe alguns poucos minutinhos e toque aqui para responder algumas perguntas. 🙏🏼
Se você tem 30 anos ou mais, com certeza viveu a era do Playstation 1. Esse console revolucionou a indústria de games e marcou a minha infância e juventude.
Existia um acessório para esse videogame chamado gameshark. Ao jogar com ele, você tinha acesso a condições absurdas, como vidas infinitas ou superpoderes capazes de tornar seu personagem indestrutível.
Obviamente, o uso do Gameshark é considerado trapaça. Na linguagem popular da época, quem jogava usando gameshark estaria "roubando".
Por que estou te contando tudo isso? Por que existe uma forma de você "roubar" na sua carreira que te permite acessar altos salários, projetos desafiadores e um networking de altíssima qualidade.
Quer saber que forma é essa? Então leia a primeira edição de 2024 da Newsletter do Moa!
Um hack de carreira muito subestimado
"Produzir conteúdo online é um dos maiores hacks de carreira e ainda é muito pouco compreendido pelas pessoas."
Li essa frase em uma das edições da Sunday Drops, uma newsletter (muito boa) produzida pelo Lucas Abreu. Ele resumiu, de forma perfeita, o que eu penso sobre criação de conteúdo.
Ano passado, tomando uma cerveja com o meu amigo Fernando Freitas, ele comentou a mesma coisa comigo. Disse que seu trabalho e sua carreira melhoraram de forma significativa depois que começou a produzir conteúdo.
Eu diria que produzir conteúdo é "roubar" na carreira.
Por muita sorte na vida, uma das coisas que mais gosto de fazer é me expressar. Quem me conhece sabe o quanto eu falo.
Aliás, veja só que engraçado: eu gosto tanto de falar que eu, literalmente, pago para poder falar com uma psicanalista durante uma hora toda semana.
A primeira vez que comecei a produzir conteúdo de forma consistente foi lá em 2019, produzindo vídeos para o Youtube. Foram mais de 50 vídeos produzidos durante cerca de um ano e meio de trabalho semanal (contei mais sobre isso na edição #29).
O objetivo era construir autoridade para vender serviços de desenvolvimento de software. Durante um tempo eu acreditei que nunca consegui atingir esse objetivo, afinal, eu nunca soube de nenhum cliente que tenha me conhecido através do Youtube.
Hoje eu vejo que eu consegui, sim, conquistar clientes através daqueles vídeos. Mas, de fato, foi de um jeito diferente de como eu imaginava que seria. Nenhum vídeo meu viralizou e acredito que nenhum cliente tenha me visto pela primeira vez através dos vídeos.
Mas aqueles vídeos, com certeza, consolidaram uma boa imagem perante a alguns prospects. Sei disso pois me lembro de pelo menos dois clientes comentando sobre algum vídeo meu.
Como eu disse, não foi do jeito que eu imaginava, mas, sim: a produção de conteúdo online já estava me ajudando lá em meados de 2019. O "hack" estava funcionando.
Durante esse período produzindo vídeos para o Youtube, algumas pessoas muito interessantes se manifestaram positivamente em relação ao que eu postava. Pessoas, inclusive, que eu nunca nem imaginei que se interessaram em assistir algum conteúdo meu, quanto mais gostar. Foi uma surpresa super positiva.
Uma dessas pessoas interessantes foi o Rodrigo Lopes.
Eu e o Rodrigo estudamos no mesmo colégio. Apesar dessa coincidência, éramos de turmas muito distantes. O Rodrigo é pelo menos 5 anos mais velho que eu. Devido a essa distância de idade, nós não convivemos na época da escola.
Outra coincidência: depois de adulto, comecei a treinar Crossfit e encontrei o Felipe, irmão do Rodrigo, treinando no mesmo box que eu. Durante os papos descontraídos pós-treino, vez ou outra o Felipe comentava sobre o Rodrigo. Dizia que tinha fundado uma startup e era responsável pela tecnologia.
Nessa época, esse era o máximo de proximidade que eu tinha com o Rodrigo. Eu lembrava, vagamente, que ele existia. Ele, provavelmente, nem isso lembrava de mim... até o momento em que comecei a postar vídeos no Youtube.
Em algum momento de 2020 ele me chamou no inbox, disse que estava gostando dos meus vídeos e me chamou para bater um papo.
Durante o papo, ele comentou comigo que tinha muita vontade de começar a produzir conteúdo, mas não sabia como começar. Eu dei umas dicas para ele sobre onde eu consumia conhecimento sobre o assunto, mas o papo não foi muito além disso.
O tempo foi passando e a loucura que é o dia a dia de uma startup acabou impedindo o Rodrigo de priorizar a produção de conteúdo. Mas o interesse estava lá e a gente conversava esporadicamente sobre o assunto.
Paralelo a isso, a vida foi acontecendo. Em 2022, depois de 2 anos tentando atingir nossos objetivos na DevPro, nós tivemos um revés que nos fez repensar nossa trajetória. Será que valia a pena continuar insistindo no projeto?
Como disse, eu gosto muito de falar. Gosto mais ainda de falar sobre meus problemas para pessoas relevantes e pedir aconselhamentos. Há tempos entendo o poder de ser aconselhado por pessoas boas no que fazem. Então, chamei o Rodrigo para um almoço.
O papo desse almoço foi um divisor de águas na minha vida. Com a ajuda do Rodrigo, eu consegui perceber falhas estruturais no meu modo de pensar e, consequentemente, nas ações que estava tomando na minha carreira e na minha vida.
Com certeza esse papo foi uma das sementes para que o Tintim nascesse. O nosso rápido crescimento teve muita colaboração, mesmo que indireta, desse papo e dos outros papos que tive com o Rodrigo ao longo da jornada.
O Rodrigo viu que eu estava afim de melhorar e crescer e, num ato de generosidade, aceitou me mentorar, mesmo que informalmente.
Como é ter como mentor o fundador da maior legaltech do país
A Docket, empresa criada pelo Rodrigo e seus sócios, se tornou um monstro. Os caras empregam cerca de 300 pessoas, já levantaram mais de R$ 150M de investimento e já contribuíram na liberação de mais de R$ 50B de crédito. Tudo isso em menos de 8 anos de trajetória.
O Rodrigo é o responsável pela tecnologia e produto. Em resumo, ele comanda o time que faz tudo isso acontecer. Imagina o quão valioso é ter uma pessoa desse calibre te aconselhando?
Depois daquele almoço em 2022, a gente manteve uma frequência de um papo a cada 3-4 meses. Essa distância entre os almoços acontecia pois a agenda de alguém que toca a tecnologia de uma startup do calibre da Docket é bem apertada.
Mesmo com espaços tão grandes entre esses encontros, o valor que essas mentorias geravam na minha carreira eram absurdos. O Rodrigo é um cara muito bom tecnicamente. Mas, é melhor ainda quando o assunto é mentalidade.
Naquele primeiro almoço de 2022 o Rodrigo mostrou pra mim que a ajustar a mentalidade é um dos pilares fundamentais para qualquer empreendedor.
Em outra ocasião, comendo um lanche no Dizzy (recomendo), ele me fez enxergar o quanto eu poderia ser mais ambicioso. O quanto o meu pensamento estava limitado e, consequentemente, o quanto a minha forma de pensar brecava o meu crescimento.
Cada vez que a gente saía para bater um papo, eu voltava com a cabeça revigorada e cheio de motivação.
Agora… se com 3-4 papos por ano, o avanço foi gigante, imagina se eu pudesse ter uma mentoria semanal com o cara.
Foi exatamente essa ideia que me ocorreu quando ele, depois de 3 anos enrolando em cima desse assunto, veio me dizer que estava com vontade tirar aquele projeto antigo do papel e começar a produzir conteúdo.
Nessa época eu estava devorando todos os episódios do ótimo podcast Startups N Downs. Nele, o Ricardo Corrêa, fundador da Ramper, faz dupla com o César Bertini, empreendedor das antigas e atual conselheiro de empresas e investidor de startups. O assunto, obviamente, é empreendedorismo com tecnologia.
Toda semana eles vêm com um novo episódio tratando de um assunto que seja relacionado a startupismo. Diante do assunto eles compartilham tanto boas práticas quanto histórias pessoais que possam contribuir com o tema.
Esse é o grande barato desse podcast: ter acesso a visões de pessoas que estão em diferentes cadeiras nessa dinâmica do empreendedorismo. De um lado, o investidor, de outro o empreendedor.
Quando o Rodrigo falou pra mim que finalmente queria produzir conteúdo, na hora pensei: por que não modelar os caras? Imagina que legal: a gente pega um tema relacionado a empreendedorismo com tecnologia e destrincha esse tema sob duas óticas distintas.
De um lado, temos a ótica do empreendedor que já levantou R$ 150M de investimento e toca uma empresa com 300 pessoas. Do outro, a do empreendedor que ainda não levantou um real e toca uma empresa com apenas 10 pessoas.
Era a solução perfeita para todo mundo. O Rodrigo começa, finalmente, a produzir conteúdo. O nosso ouvinte tem acesso a um conteúdo de ótima qualidade. De quebra, eu ainda "hackearia" o sistema e teria uma mentoria semanal com o Rodrigo. Not bad.
Podcast De/Para
Se você é programador, você com certeza sabe o que é um de/para. Diante desse ótimo nome sugerido pelo Rodrigo, nasceu o nosso podcast.
O De/Para é o podcast para quem quer evoluir de programador para empreendedor. A ideia é simples: ajudar profissionais de tecnologia a entender melhor como funciona esse mundo do empreendedorismo com tecnologia.
Em cada episódio discutiremos sobre um tema relacionado a empreendedorismo com tecnologia. E o melhor: com a visão de duas pessoas em momentos distintos da jornada.
O público-alvo que queremos atingir é muito parecido com o público alvo desta newsletter: pessoas que possuem background técnico, ou alguma relação com tecnologia, e pretendem desenvolver uma visão mais estratégica em relação ao empreendedorismo.
A primeira temporada está praticamente toda produzida. Fizemos um MVP (se você não sabe o que é MVP, ouça o podcast hehe). Por ser um MVP, não está perfeito. Tivemos alguns problemas com áudio, com iluminação, com edição… Claro, nada que impeça o consumo do conteúdo. Mas está longe da perfeição. E é para ser assim mesmo.
A ideia foi deixar o perfeccionismo de lado e agir. Quem tem que dizer o que está bom é você, meu futuro ouvinte. Para isso, é preciso produzir. E foi o que a gente fez.
Os temas serão bem parecidos com o que você vê por aqui. Tem episódio sobre fundamentos. Tem episódio sobre conceitos mais técnicos. Tem episódio com temas mais filosóficos. Tem de tudo!
No episódio piloto, que está sendo lançado oficialmente nesta edição da Newsletter, a gente contou um pouco da nossa trajetória e das nossas motivações com esse projeto. Ficou super legal.
🎧 Toque aqui para ouvir o episódio piloto.
O link acima leva para o Spotify. Se você quiser ouvir em outra plataforma, acesse nosso site.
Ouve aí e me diz o que você acha. Gravar essa primeira temporada foi muito prazeroso. Imagino que, para você, ouvir também será!
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Como foi a minha semana?
🏋🏻♀️ Pratiquei 6 dias de exercício físico e completei 11 dos 250 dias da meta do ano.
📚 Estudei 5 dias e completei 5 dos 200 dias da meta do ano.
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O que eu estou lendo:
📚 Apaixone-se pelo problema, não pela solução por Uri Levine
📚 Elon Musk Capa comum por Walter Isaacson
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O que eu consumi que gostei e recomendo?
🎧 Ouvi um episódio muito bom do podcast Huberman Lab falando sobre dopamina.
🎧 Comecei a ouvir um podcast bem interessante sobre True Crime chamado Um Espião Silenciado.
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🫡 Esta foi mais uma edição da Newsletter do Moa.
👋🏼 Bem vindos aos 37 novos leitores desde a semana passada. Já somos 1.231 profissionais estratégicos!
👊🏼 O meu objetivo com essa newsletter é ajudar profissionais de tecnologia que desejam desenvolver uma visão mais estratégica.
Além disso, pretendo também compartilhar outras coisas, como um pouco dos bastidores da construção de um negócio SaaS, as minhas opiniões e meus aprendizados.
A ideia geral é ser uma documentação pública e estruturada dos meus pensamentos e aprendizados ao longo dos anos.
Portanto, se você se interessa por soft-skill, desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e opiniões relativamente polêmicas, sugiro que você se inscreva para receber as próximas edições. ⬇️
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Rapaz, parece que vocês leram a minha mente com esse lançamento desse podcast. Muito Bom